Inteligência Artificial: o que é, como funciona

  • 29/02/2024
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Inteligência Artificial: o que é, como funciona

Por muito tempo, pensou-se que a inteligência artificial (IA) era um mito, um produto da ficção científica que nunca se tornaria realidade.

A ideia era de que máquinas jamais poderiam ter características que lembrassem a inteligência, uma qualidade exclusivamente humana.

Entendia-se como duas coisas distintas: o cérebro humano – analítico, criativo e emocional e os equipamentos desenvolvidos por ele.

As primeiras revoluções industriais criaram equipamentos que substituíram a mão de obra braçal, realizando com maior eficiência e menor custo o trabalho de muitos homens.

Hoje, muita coisa mudou e já se sabe que o potencial das máquinas é bem maior.

Tanto é assim que há argumentos a favor da inteligência artificial.

Em vários casos, ela já está sendo empregada em tarefas antes vistas como “intelectuais”.

Isso quer dizer que esses dispositivos possuem um intelecto? Não exatamente, pois, apesar de a comparação ser válida, a “inteligência” das máquinas é bem diferente da nossa.

Seja como for, o importante é que atualmente todo mundo já reconhece que a inteligência artificial é uma realidade.

O que deve ser feito é ampliar o entendimento de seus mecanismos e a compreensão quanto às possibilidades que ela proporciona.

É um desafio sobretudo para empresários e gestores, que estão sempre em busca de maior produtividade em todos os setores.

O Que É Inteligência Artificial?

Homem interagtindo com inteligência artificial em um grande centro urbano A inteligência artificial emula o pensamento humano em dispositivos

Inteligência artificial é a capacidade de dispositivos eletrônicos de funcionar de uma maneira que lembra o pensamento humano.

Isso implica em perceber variáveis, tomar decisões e resolver problemas.

Enfim, operar em uma lógica que remete ao raciocínio.

“Artificial”, segundo o dicionário Michaelis, é algo que foi “produzido por arte ou indústria do homem e não por causas naturais”.

Já inteligência é a “faculdade de entender, pensar, raciocinar e interpretar”.

Ou o “conjunto de funções mentais que facilitam o entendimento das coisas e dos fatos”.

No mesmo dicionário, há duas definições da Psicologia para a palavra “inteligência”:

  • Habilidade de aproveitar a eficácia de uma situação e utilizá-la na prática de outra atividade
  • Capacidade de resolver situações novas com rapidez e êxito, adaptando-se a elas por meio do conhecimento adquirido.

Mesmo essas duas últimas definições fazem sentido quando falamos em inteligência artificial, com a vertente chamada de machine learning (aprendizado de máquina).

Enfim, a IA é desenvolvida para que os dispositivos criados pelo homem possam desempenhar determinadas funções sem a interferência humana.

Como Funciona A Inteligência Artificial?

Você já deve ter ouvido falar muitas vezes em hardware e software, certo?

Mas você sabe o que esses termos significam?

Enquanto o hardware é a parte física de uma máquina, o software é a parte lógica – ou o “cérebro”.

Onde você diria, portanto, que está a inteligência artificial?

No software, é claro.

Por isso, se você quiser saber como um carro pode andar sozinho, por exemplo, esqueça o hardware, pois o segredo está no programa que orienta seus movimentos.

Portanto, não é possível explicar como funciona a inteligência artificial sem falar na ciência da computação.

Essa ciência estuda técnicas e métodos de processamento de dados, e o desenvolvimento de algoritmos é uma questão central nela.

Os algoritmos são uma sequência de instruções que orientam o funcionamento de um software – que, por sua vez, pode resultar em movimentos de um hardware.

E a inteligência artificial, onde entra nisso?

Na sua origem, o algoritmo é muito simples, como em uma receita de bolo.

Hoje, a lógica dos algoritmos é usada para criar regras extremamente complexas, para que possam resolver problemas sozinhos, mesmo quando há dois ou mais caminhos a seguir em uma tarefa.

Para isso, é necessário combinar algoritmos com dados.

Voltando ao exemplo do bolo, uma pessoa o retira do forno quando observa que ele está pronto ou após fazer o teste do garfo.

Uma máquina de fazer bolos com inteligência artificial poderia ter algum tipo de sensor que identificasse a textura do bolo.

O algoritmo trabalharia com duas hipóteses e uma resposta para cada uma:

  1. Se a textura ainda não for a ideal, o bolo segue no forno
  2. Quando o bolo estiver pronto, é retirado e o forno desligado.

Claro que esse é um exemplo muito primário diante de todas as possibilidades.

Há máquinas que realizam tarefas muitas vezes mais complexas, resolvendo problemas com milhares de variáveis, em vez de apenas uma.

Mas elas vão sempre funcionar dessa maneira: a partir de uma programação prévia, um código que considera essas variáveis, processa os dados e determina o que fazer em cada situação.

artigo da Accenture sobre Inteligência Artificial (em inglês).

Ele nos traz uma definição interessante e reveladora sobre o que podemos esperar: “a definição de inteligência artificial que cada um faz é diferente talvez porque a IA não é apenas uma coisa”.

Ou seja, apontar um único objetivo seria reduzir demais o seu tamanho e papel.

Uma outra perspectiva que sugere a infinidade de propósitos da IA é dada pelo pesquisador John McCarthy (conteúdo em inglês), do departamento de Ciências da Computação de Stanford.

Segundo ele, “a inteligência artificial está relacionada ao uso de computadores para entender a inteligência humana, não limitada a métodos biologicamente observáveis”.

Portanto, não existe apenas um objetivo ao desenvolver a IA, mas uma soma de propósitos que levaram o ser humano a emular sua própria inteligência em computadores.

E isso nos ajuda a entender a importância da inteligência artificial, sobre a qual falaremos mais à frente ao abordar a tecnologia envolvida.


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